sexta-feira, 5 de junho de 2015

A prática pedagógica e o uso das tecnologias de Informação no contexto escolar



Somos sabedores que, no Brasil, desde a última década, configura-se uma nova forma de pensar a educação em que os papéis de ensinar e aprender se redefinem. A interação dos alunos e o uso das tecnologias nos coloca diante de uma nova forma de pensar e aprender, através da qual eles se conectam com o mundo de uma maneira distinta de décadas passadas. Nossos alunos, em geral, dominam as TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação) de uma forma muito mais dinâmica: ao mesmo tempo, falam em IPhones, acessam seus notebooks, ouvem músicas em IPod’s e ainda interagem com diversas pessoas ao mesmo tempo através das redes sociais. Ao meu ponto de vista isso se torna um desafio grande para a escola, para onde os alunos também levam todas as informações adquiridas. Como, então, transformar tais informações em conhecimento, de modo a permitir que os alunos efetivamente aprendam? Revendo as diversas concepções de aprendizagem, explicadas por vários autores, é fácil perceber que todas sempre buscaram responder a essa pergunta. Aristóteles dizia que a pessoa necessita de experiências ao longo da vida para que desenvolva o aprendizado. Dessa forma, o professor é quem detém o conhecimento. E essa concepção perpassou por séculos, subsidiando pensamentos de outros pensadores. Paulo Freire defendia que educar não é somente “depositar” conteúdos na cabeça dos alunos, processo denominado por ele como “Educação bancária”. Essa ideia supera concepções anteriores, em que o professor era visto como único protagonista do saber. Contribuições de outros autores, como Vygotsky, nos levam a perceber que a aprendizagem se dá através do contato com o outro e com o próprio conhecimento. Nesse processo, o professor é visto como o facilitador da aprendizagem. Atualmente, então, pode-se dizer que, para que toda informação disponível seja transformada em conhecimento, o professor deve enxergar as potencialidades que as novas TICs trazem, facilitando o desenvolvimento de competências e habilidades em seus alunos, pois estes já chegam à escola com o pensamento estruturado, propiciado pelo acesso às tecnologias, que permitem que eles interajam com vários assuntos. Portanto, o acesso à tecnologia dentro do ambiente escolar deve ser priorizado para que o aluno não se sinta deslocado daquilo que, para ele, já é algo naturalizado. Então, aquele docente que não incorporar as potencialidades das novas TIC’s à sua prática pedagógica, reconhecendo a nova concepção de aprendizagem, terá  abismo entre ele e seus alunos. De uma forma geral, sabemos que a formação inicial não prepara o docente para essa nova tendência. Assim, cabe ao próprio professor se preparar para lidar com a linguagem das novas tecnologias e aplicar significado nas salas de aula, integrando-se à nova realidade. Para isso, o investimento em cursos de formação torna-se essencial, bem como pesquisas constantes na área. Agindo nesse sentido, o educador poderá investigar suas práticas e verificar de que maneira elas contribuem para a formação de cidadãos críticos e participativos. Entretanto, o maior desafio para a escola, é que o professor seja criativo e inovador, em busca de novos conhecimentos. Precisamos romper com metodologias que não reconhecem o aluno como protagonista de seu próprio conhecimento. Como Paulo Freire já nos falava, é preciso que os alunos se transformem “em reais sujeitos da construção e reconstrução do saber ensinado, ao lado do educador, igualmente sujeito do processo”.


“É necessário aos professores dominar a linguagem informacional, habilidade de articular as aulas com as mídias e multimídias, as lógicas e modos de lidar com o conhecimento das tecnologias”. 

Abraços 
Carla Izabel Weber
Coordenadora do NTM - Estância Velha - RS

quinta-feira, 2 de abril de 2015

PROFESSORES DE INFORMÁTICA
NO DESAFIO DO SCRATCH

    O software Scratch é free e roda nas plataformas Windows e Linux. É um software de programação, acessível à todas as idades. Favorece o desenvolvimento da criatividade, raciocínio lógico, o pensar sobre o pensar, e a aprendizagem a partir dos erros. A utilização deste software segue a mesma proposta da Linguagem Logo, de Seymour Papert, pela qual o aluno constrói o conhecimento através das suas descobertas, tentativas e erros. Scratch é uma linguagem de programação criada em 2003. É uma linguagem de programação gráfica desenvolvida pelo MIT, especialmente para crianças, que oferece, aos pequenos programadores, um ambiente de desenvolvimento acolhedor que permite criar animações, histórias interactivas. Por não exigir o conhecimento prévio de outras linguagens de programação, ela é ideal para quem está começando a programar e foi desenvolvida para auxiliar crianças acima de 8 anos, no aprendizado de conceitos matemáticos e computacionais. Com ela é possível criar histórias animadas, jogos e outros programas interativos e educacionais. É com esse intuito que os professores de informática do nosso município estão durante os meses de abril e maio participando de um curso intensivo de SCRATCH. 

Em parceria com o NTM - CEPIC de Novo Hamburgo o curso está sendo desenvolvido com a finalidade de neste ano de 2015 começarmos a utilizar com os alunos este software que como já dissemos é "free" pode ser baixado pela internet sem custo e que faz a criançada raciocinar. 


A meta fundamental do Scratch é apoiar o desenvolvimento da fluência tecnológica e para isso serão necessárias novas atitudes sobre computação e aprendizagem, e se os computadores realmente podem servir as nossas vidas no futuro, a fluência computacional deve ser trabalhada ao mesmo nível da leitura e da escrita. Os novos paradigmas computacionais podem influenciar significativamente não apenas o que as pessoas fazem com computadores, mas também a forma como pensam e agem no mundo e dão sentido ao que os rodeia. 

sexta-feira, 20 de março de 2015

FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES DE 
INFORMÁTICA EDUCATIVA

- ESTÂNCIA VELHA - 


      Nesta sexta-feira, dia 20 de março de 2015, ocorreu a 1ª Formação Continuada do ano letivo de 2015 para todos os professores da  rede municipal de Estância Velha nas dependências da EMEF Walter Jacob Bauermann. Foram momentos de muita reflexão, de muito estudo e de muita troca de informações. Os professores de Informática Educativa contaram com a presença da Professora Marta Rosecler Bez, doutora em Informática na Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

 A Professora Doutora Marta Bez, falou aos professores de Informática Educativa sobre os Objetos de Aprendizagem.
Esses objetos são elementos de uma nova metodologia de ensino e aprendizagem baseada no uso do computador e da Internet, fundamentados na orientação a objetos, valorizando sua criação e reusabilidade para diversos contextos. 

Foi um momento muito bom, muito importante para nosso aprimoramento profissional como professor de informática e tudo isso faz com que o trabalho com os alunos seja sempre valorizado e com certeza seja sempre enriquecido.
Agradecemos de coração a Professora Marta Bez pela sua dedicação e a tempo dedicado a nós professores de Estância Velha.