segunda-feira, 8 de abril de 2019

A Tecnologia na Educação


    A tecnologia aparece na Base Nacional Comum Curricular - BNCC, como um todo, contudo a partir das competências gerais, mais especificamente as competências 4 e 5, podemos ter a noção de como ela poderá ser colocada na prática. A BNCC reconhece o papel fundamental da tecnologia e estabelece que o estudante deve dominar o universo digital, sendo capaz, portanto, de fazer um uso qualificado e ético das diversas ferramentas e plataformas digitais existentes e de compreender o pensamento computacional e os impactos da tecnologia na vida das pessoas e da sociedade. Foi com essa proposta que ocorreu no dia 28 de março de 2019 no laboratório de Informática da EMEF Fernando Ferrari, a primeira Reunião com os Professores de Informática do município de Estância Velha. Foi uma manhã muito proveitosa onde se destacou o trabalho dos professores que são responsáveis pelo laboratório de informática e foi traçado diretrizes para que a utilização das ferramentas tecnológicas cumpram o seu verdadeiro papel que é o de promover a equidade e qualidade na educação, além de aproximar a escola do universo do aluno 

    

         
       Foram vários momentos importantes, dentre eles a utilização de alguns softwares, inclusive softwares de programação, assunto o qual a BNCC trás como destaque principal quando se trata de tecnologias na educação. Usar linguagens de programação para solucionar problemas leva o aluno a desenvolver o raciocínio lógico. 


terça-feira, 17 de julho de 2018


E agora.....
O que fazer no laboratório de Informática?

Faça conexões com as matérias
Os jovens deste século já estão familiarizados a ler, ouvir e entender termos como compartilhamento, redes sociais e tantos outros que sugerem interação entre os indivíduos via internet. Desenvolver atividades dentro da sala de informática que promovam essas interações entre os alunos pode ser uma excelente forma de conseguir que eles cooperem uns com os outros e, consequentemente, aprendam em conjunto. Uma das grandes dúvidas dos professores está relacionada às formas de conseguir ensinar determinados conteúdos com a ajuda do computador. Nesse caso, basta estabelecer conexões entre a disciplina a ser ministrada e as possibilidades que uma aula de informática na escola oferece.
O educador pode, por exemplo, jogar palavras cruzadas on-line em uma aula de língua portuguesa ou apresentar aos alunos ferramentas e aplicativos que os ajudem a estudar para os conteúdos vistos em sala. A realização de atividades digitais também surge como uma ótima alternativa, já que os resultados são disponibilizados rapidamente.
Oportunizar aos alunos o desenvolvimento de blogs colaborativos ou a realização de trabalhos em equipe em ambientes virtuais são exemplos de atividades que podem ser propostas com o uso da informática. Tais práticas pedagógicas podem estimular a interatividade e desenvolver as capacidades trabalhadas em grupo.
Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento criado para nortear o que é ensinado em todas as escolas do Brasil, prevê o uso da tecnologia na sala de aula. Isso porque a tecnologia tem alterado a maneira com que os alunos aprendem e interagem com o mundo. A cultura digital está apontada na quinta competência geral da BNCC.
Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva (BNCC da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, p. 9).
É importante ressaltar que as ferramentas tecnológicas devem ser encaradas como aliadas do professor, não fazendo o ensino de refém da tecnologia. As diferentes tecnologias são essenciais e devem ser inseridas no contexto da sala de aula, mas desde que sirva para tornar a aprendizagem dos alunos mais significativa ao criar experiências que possam ser aproveitadas não apenas no contexto escolar, mas ao longo das vidas dos discentes.
Abraços
Carla Izabel

sexta-feira, 5 de junho de 2015

A prática pedagógica e o uso das tecnologias de Informação no contexto escolar



Somos sabedores que, no Brasil, desde a última década, configura-se uma nova forma de pensar a educação em que os papéis de ensinar e aprender se redefinem. A interação dos alunos e o uso das tecnologias nos coloca diante de uma nova forma de pensar e aprender, através da qual eles se conectam com o mundo de uma maneira distinta de décadas passadas. Nossos alunos, em geral, dominam as TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação) de uma forma muito mais dinâmica: ao mesmo tempo, falam em IPhones, acessam seus notebooks, ouvem músicas em IPod’s e ainda interagem com diversas pessoas ao mesmo tempo através das redes sociais. Ao meu ponto de vista isso se torna um desafio grande para a escola, para onde os alunos também levam todas as informações adquiridas. Como, então, transformar tais informações em conhecimento, de modo a permitir que os alunos efetivamente aprendam? Revendo as diversas concepções de aprendizagem, explicadas por vários autores, é fácil perceber que todas sempre buscaram responder a essa pergunta. Aristóteles dizia que a pessoa necessita de experiências ao longo da vida para que desenvolva o aprendizado. Dessa forma, o professor é quem detém o conhecimento. E essa concepção perpassou por séculos, subsidiando pensamentos de outros pensadores. Paulo Freire defendia que educar não é somente “depositar” conteúdos na cabeça dos alunos, processo denominado por ele como “Educação bancária”. Essa ideia supera concepções anteriores, em que o professor era visto como único protagonista do saber. Contribuições de outros autores, como Vygotsky, nos levam a perceber que a aprendizagem se dá através do contato com o outro e com o próprio conhecimento. Nesse processo, o professor é visto como o facilitador da aprendizagem. Atualmente, então, pode-se dizer que, para que toda informação disponível seja transformada em conhecimento, o professor deve enxergar as potencialidades que as novas TICs trazem, facilitando o desenvolvimento de competências e habilidades em seus alunos, pois estes já chegam à escola com o pensamento estruturado, propiciado pelo acesso às tecnologias, que permitem que eles interajam com vários assuntos. Portanto, o acesso à tecnologia dentro do ambiente escolar deve ser priorizado para que o aluno não se sinta deslocado daquilo que, para ele, já é algo naturalizado. Então, aquele docente que não incorporar as potencialidades das novas TIC’s à sua prática pedagógica, reconhecendo a nova concepção de aprendizagem, terá  abismo entre ele e seus alunos. De uma forma geral, sabemos que a formação inicial não prepara o docente para essa nova tendência. Assim, cabe ao próprio professor se preparar para lidar com a linguagem das novas tecnologias e aplicar significado nas salas de aula, integrando-se à nova realidade. Para isso, o investimento em cursos de formação torna-se essencial, bem como pesquisas constantes na área. Agindo nesse sentido, o educador poderá investigar suas práticas e verificar de que maneira elas contribuem para a formação de cidadãos críticos e participativos. Entretanto, o maior desafio para a escola, é que o professor seja criativo e inovador, em busca de novos conhecimentos. Precisamos romper com metodologias que não reconhecem o aluno como protagonista de seu próprio conhecimento. Como Paulo Freire já nos falava, é preciso que os alunos se transformem “em reais sujeitos da construção e reconstrução do saber ensinado, ao lado do educador, igualmente sujeito do processo”.


“É necessário aos professores dominar a linguagem informacional, habilidade de articular as aulas com as mídias e multimídias, as lógicas e modos de lidar com o conhecimento das tecnologias”. 

Abraços 
Carla Izabel Weber
Coordenadora do NTM - Estância Velha - RS

quinta-feira, 2 de abril de 2015

PROFESSORES DE INFORMÁTICA
NO DESAFIO DO SCRATCH

    O software Scratch é free e roda nas plataformas Windows e Linux. É um software de programação, acessível à todas as idades. Favorece o desenvolvimento da criatividade, raciocínio lógico, o pensar sobre o pensar, e a aprendizagem a partir dos erros. A utilização deste software segue a mesma proposta da Linguagem Logo, de Seymour Papert, pela qual o aluno constrói o conhecimento através das suas descobertas, tentativas e erros. Scratch é uma linguagem de programação criada em 2003. É uma linguagem de programação gráfica desenvolvida pelo MIT, especialmente para crianças, que oferece, aos pequenos programadores, um ambiente de desenvolvimento acolhedor que permite criar animações, histórias interactivas. Por não exigir o conhecimento prévio de outras linguagens de programação, ela é ideal para quem está começando a programar e foi desenvolvida para auxiliar crianças acima de 8 anos, no aprendizado de conceitos matemáticos e computacionais. Com ela é possível criar histórias animadas, jogos e outros programas interativos e educacionais. É com esse intuito que os professores de informática do nosso município estão durante os meses de abril e maio participando de um curso intensivo de SCRATCH. 

Em parceria com o NTM - CEPIC de Novo Hamburgo o curso está sendo desenvolvido com a finalidade de neste ano de 2015 começarmos a utilizar com os alunos este software que como já dissemos é "free" pode ser baixado pela internet sem custo e que faz a criançada raciocinar. 


A meta fundamental do Scratch é apoiar o desenvolvimento da fluência tecnológica e para isso serão necessárias novas atitudes sobre computação e aprendizagem, e se os computadores realmente podem servir as nossas vidas no futuro, a fluência computacional deve ser trabalhada ao mesmo nível da leitura e da escrita. Os novos paradigmas computacionais podem influenciar significativamente não apenas o que as pessoas fazem com computadores, mas também a forma como pensam e agem no mundo e dão sentido ao que os rodeia. 

sexta-feira, 20 de março de 2015

FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES DE 
INFORMÁTICA EDUCATIVA

- ESTÂNCIA VELHA - 


      Nesta sexta-feira, dia 20 de março de 2015, ocorreu a 1ª Formação Continuada do ano letivo de 2015 para todos os professores da  rede municipal de Estância Velha nas dependências da EMEF Walter Jacob Bauermann. Foram momentos de muita reflexão, de muito estudo e de muita troca de informações. Os professores de Informática Educativa contaram com a presença da Professora Marta Rosecler Bez, doutora em Informática na Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

 A Professora Doutora Marta Bez, falou aos professores de Informática Educativa sobre os Objetos de Aprendizagem.
Esses objetos são elementos de uma nova metodologia de ensino e aprendizagem baseada no uso do computador e da Internet, fundamentados na orientação a objetos, valorizando sua criação e reusabilidade para diversos contextos. 

Foi um momento muito bom, muito importante para nosso aprimoramento profissional como professor de informática e tudo isso faz com que o trabalho com os alunos seja sempre valorizado e com certeza seja sempre enriquecido.
Agradecemos de coração a Professora Marta Bez pela sua dedicação e a tempo dedicado a nós professores de Estância Velha.


quarta-feira, 12 de novembro de 2014

SEMANA DE INFORMATICA EDUCATIVA
NAS ESCOLAS MUNICIPAIS 
- 2014 -
DE 12 A 19 DE NOVEMBRO

        Neste mês de Novembro nossas escolas estão mostrando a importância da utilização dos nossos Laboratórios de Informática Educativa como ferramenta de apoio para os professores de toda a rede.
      Ferramenta esta utilizada no dia a dia dentro da escola fazendo com que o aluno seja um nativo digital, cresça e domine está ferramenta que a cada minuto nos surpreende.
         E nada mais gratificante ver nosso alunos criando, como é o caso da EMEF Anita Garibaldi que neste dia 12 de Novembro abre suas portas para mostrar o trabalho realizado através de um PROJETO criado pelo Professor de Informática Marciel Aburto Jara que mostrou que a escola Anita, como é conhecida, tem verdadeiros roteiristas e atores. 
    Parabéns a Escola, alunos e Professores que fazem a diferença.
         Acessem o blog da EMEF Anita Garibaldi e apreciem esse trabalho maravilhoso que está sendo realizado nesta escola.







segunda-feira, 1 de setembro de 2014

O Coordenador do Laboratório de Informática

Ao introduzir-se a Informática educativa nas escolas, percebe-se um primeiro momento, no qual o professor reproduza sua aula na sala de Informática. É o momento durante o qual a preocupação central é observar a ferramenta em conjunto com o professor da turma. 
Para trabalhar com a Informática na escola, não basta ter um laboratório equipado, professores treinados e um projeto pedagógico. A experiência mostra que sem a figura do coordenador de Informática o processo “emperra”.... não funciona. Mas quem é esta pessoa? E por que ela é tão importante?
Peça principal do processo, ele não deve ter apenas uma formação técnica. Esse profissional deve ter principalmente uma formação pedagógica, uma experiência de sala de aula. Não necessita ser um pedagogo, mas que tenha um envolvimento com o processo pedagógico. Deve ser capaz de fazer uma ponte entre o potencial da ferramenta (software educativos) com os conceitos a serem desenvolvidos em parceria com a professora da turma.
O coordenador não é apenas um facilitador, mas o coordenador do processo, ele deve perceber que o momento de mudar de etapas e de propiciar recurso necessários para impulsionar as engrenagens do processo, como por exemplo: a formação de professores e recursos necessários, como softwares.
O coordenador de Informática dever estar atento e envolvido com o planejamento curricular de todas as disciplinas, para poder sugerir atividades pedagógicas, envolvendo a Informática. Entretanto, sem apoio da coordenação ou da direção, não terá força para executar os projetos sugeridos. 
Em resumo, o coordenador de Informática deve:
· ter uma visão abrangente dos conteúdos disciplinares e estará atento aos projetos pedagógicos das diversas áreas, verificando sua contribuição;
· conhecer o projeto pedagógico da escola;
· ter uma experiência de sala de aula e conhecimento de várias abordagens de aprendizagem;
· ter a visão geral do processo e estar receptível para as devidas interferências nele;
· perceber as dificuldades e o potencial do professores, para poder instiga-los e ajuda-los;
· mostrar para o professor que o Laboratório de Informática deve ser extensão de sua sala de aula e esta deve ser dada por ele;
· pesquisar e analisar os softwares educativos;
· estar constantemente receptível a situações sociais que possam ocorrer 

UMA ÓTIMA SEMANA A TODOS!

Carla Izabel Weber
Coordenadora de Informática Educativa
SEMEC - Estância Velha